Com a maior pontuação geral, a empresa global de consultoria e desenvolvimento de software foi reconhecida como uma verdadeira líder em recrutamento, retenção e progressão do número de mulheres em cargos técnicos.
O Instituto Anita Borg, uma organização sem fins lucrativos voltada para o avanço das mulheres na computação, anunciou hoje a Thoughtworks como a vencedora do programa Top Companies para mulheres tecnologistas em 2016.
Com a maior pontuação geral, a empresa global de consultoria e desenvolvimento de software foi reconhecida como uma verdadeira líder em recrutamento, retenção e progressão do número de mulheres em cargos técnicos.
O programa de benchmark dos Estados Unidos avaliou 60 empresas, que juntas empregam mais de 1.4 mi de pessoas no país - incluindo 552 mil tecnologistas em 10 setores diferentes -, tendo a Thoughtworks se destacado com os seguintes dados (referentes ao quadro da empresa nos Estados Unidos):
- 40.5% das pessoas recém-contratadas são mulheres, incluindo todos os estágios de carreira (júnior, pleno, sênior e executivo), em contraste com uma média de 23%
- Mulheres tecnologistas com maior representatividade em todos os estágios de carreira
- Júnior: as mulheres ocupam 59.6% das posições, em contraste com uma média de 26.8% das empresas participantes
- Pleno: as mulheres ocupam 46.2% das posições, em contraste com uma média de 22.6% das empresas participantes
- Sênior: as mulheres ocupam 30% das posições, em contraste com uma média de 18.4% das empresas participantes
- Executivas: as mulheres ocupam 23.8% das posições, em contraste com uma média de 14.1% das empresas participantes
- Progressão da representatividade (mudanças ano após ano na representatividade) aumentando nos níveis júnior, sênior e executivo
"Começamos a focar na persidade de nossa força de trabalho mais de 6 anos atrás, e ser escolhida a melhor empresa para mulheres tecnologistas pelo Instituto Anita Borg é profundamente gratificante", comentou a diretora de tecnologia da Thoughtworks Dra. Rebecca Parsons. "A persidade beneficia a todo mundo e a indústria está começando a abraçar essa ideia. O compromisso concreto para medir e melhorar vai expandir a persidade, possibilitando a adoção de novas ideias e melhores resultados de negócios."
"As mulheres são fundamentais para o futuro da tecnologia, e a Thoughtworks tem demonstrado que é possível hoje aumentar drasticamente a representatividade das mulheres nas posições técnicas. A empresa claramente criou uma cultura na qual tanto mulheres quanto homens podem prosperar", afirmou Telle Whitney, presidente e CEO do Instituto Anita Borg. "O que a Thoughtworks tem feito até hoje não apenas proporciona um excelente exemplo para outras organizações do que elas podem fazer, mas também desafia a indústria em geral a fazer mais."
A Thoughtworks implementou persos programas e filosofias nos últimos seis anos, com o objetivo de aumentar a persidade dentro da empresa. Entre eles estão:
- Adoção de uma abordagem única para a contratação: muita gente ainda acredita que para trabalhar com TI é preciso ter uma formação de quatro anos em Ciência da Computação. Isso já não é regra hoje, e a Thoughtworks tem tido sucesso olhando para além do diploma convencional de Ciência da Computação e criando uma ampla rede de talentos, que inclui autodidatas e pessoas que se formaram em cursos como Economia, Artes Liberais ou Engenharia Mecânica.
- Processo de adaptação com propósito e investimento em todas as pessoas desde o primeiro dia: investir em pessoas em todos os estágios de carreira é essencial e tem como resultado maior envolvimento e lealdade. Todas as pessoas recém-formadas, ainda estudando ou com pouca experiência profissional passam pela Thoughtworks University, um programa de treinamento intensivo com duração de cinco semanas que simula projetos e abrange tanto competências técnicas e quanto interpessoais. Todas as outras contratações, de nível pleno até executivo, pareiam com colegas que já estão há mais tempo na empresa e as ajudam a entender todos os aspectos do negócio, especialmente os culturais.
- Valorização do trabalho em equipe: a criatividade e as soluções inovadoras prosperaram quando opiniões e perspectivas persas são compartilhadas, e a cultura colaborativa da Thoughtworks coloca o trabalho em equipe e o conhecimento compartilhado acima das ações inpiduais.
Desde 2010, o programa Top Companies for Women Technologists vem usando dados fornecidos pelas empresas e uma metodologia estatística minuciosa para de avaliar de forma objetiva as empresas participantes em uma série de métricas-chave. Comparando com dados de persidade pulgados publicamente, cujos critérios variam de empresa para empresa, o programa fornece uma medida padrão da representatividade de mulheres tecnologistas em níveis júnior, pleno, sênior e executivo, bem como recrutamento, retenção e promoção de mulheres em cargos técnicos.
Um relatório com informações do programa Top Companies 2016 está disponível aqui (em inglês).
Thoughtworks recebeu o prêmio durante a cerimônia Grace Hopper Celebration 2016
Rebecca Parsons, diretora de tecnologia da Thoughtworks, Joanna Parke, diretora executiva da Thoughtworks América do Norte, Tarsha McCormick, líder de persidade e inclusão da Thoughtworks e Guo Xiao, CEO da Thoughtworks, receberam o prêmio Top Companies no palco principal da cerimônia Grace Hopper Celebration of Women in Computing, no dia 19 de outubro.
Sobre o Top Companies
O Top Companies for Women Technologists (Melhores Empresas para Mulheres Tecnologistas) do Instituto Anita Borg é um programa que reconhece empresas comprometidas a criar ambientes de trabalho nos Estados Unidos nos quais mulheres em papéis técnicos possam prosperar. O programa utiliza uma metodologia minuciosa para analisar dados de organizações participantes e gerar insights em três áreas-chave: representatividade, experiência de pessoas empregadas e programas e políticas das empresas.
Sobre o Instituto Anita Borg
O Instituto Anita Borg (Anita Borg Institute - ABI) conecta, inspira e orienta mulheres na computação e organizações que veem a inovação tecnológica como uma necessidade estratégica. Fundado em 1997 pela cientista da computação Anita Borg, o instituto tem hoje um alcance de mais de 65 países. Acreditamos que a inovação tecnológica move a economia global, e que as mulheres são fundamentais para construir a tecnologia que o mundo precisa. O ABI é uma organização sem fins lucrativos.
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