Como o ágil nasceu
Em 2001, um grupo de desenvolvedores de software se reuniu na pitoresca cidade de Snowbird, Utah, para discutir abordagens emergentes ao seu comércio. Eles tiveram algumas idéias que consideraram boas o suficiente para colocar no papel. Certamente o grupo tinha ambições. Mas eles não tinham idéia de quão longe suas palavras iriam.
A crença central era que o desenvolvimento de software precisava ser mais adaptável e responsivo às mudanças – ou "ágil", como o grupo decidiu chamar. O Manifesto Ágil transformou esse conceito central em um grito de guerra para a indústria de software. O grupo continuou a colaborar, produzindo uma declaração sucinta dos princípios fundamentais que enfatizam a colaboração espontânea, a simplicidade e a busca pela excelência técnica para atender às demandas em constante mudança e alcançar os objetivos de negócio.
Ascensão e queda do ágil
As ideias ágeis ganharam força em todos os lugares, de salas de diretoria a escolas de negócio, mas o verdadeiro significado de ágil muitas vezes se perdeu, e 'falsa agilidade' pode colocar as empresas no caminho do fracasso.
Como identificar uma farsa? A diferença está em "execução ágil" em vez de "ser ágil". Organizações que "executam" o ágil, simplesmente adotam práticas ágeis. Elas fazem standups e retrospectivas e enchem paredes com post-its. Embora isso possa criar pequenas mudanças, os maiores ganhos em satisfação e inovação exigem uma mudança de mentalidade. As empresas precisam estar dispostas a abandonar o planejamento e o controle rigorosos por abordagens iterativas e incrementais construídas em torno de clientes e pessoas.
A explosão de interesse no ágil criou um 'complexo industrial ágil'. À medida que as metodologias ágeis cresciam, também cresciam suas estruturas, certificações e cursos. O problema é que as organizações esperam poder simplesmente fazer o curso ou implementar o framework e se tornarem ágeis.
Como o ágil alimenta a transformação digital
À medida que as empresas procuram atualizar seus modelos de negócios para a era digital, a mentalidade ágil será um mecanismo essencial de vantagem competitiva.
A maioria das organizações concentra-se em agilidade pela agilidade operacional – fazer o que já está faz melhor, mais rápido e com menor custo. No entanto, organizações ágeis avançadas desenvolvem essa base fundamental para obter agilidade estratégica.
“Vejo a transformação ágil e a digital intimamente ligadas. Os exercícios de transformação digital são um esforço estratégico que envolve mudar a maneira como você trabalha, mas não é possível prever que efeito as mudanças que você fará terão no que você faz. Portanto, você precisa ter uma estratégia muito dinâmica e, para ter sucesso com a transformação digital, precisa pensar em adotar uma mentalidade ágil.”
Martin Fowler, cientista-chefe na Thoughtworks
Medindo resultados e passando para o nível seguinte
Definir o sucesso na busca de princípios ágeis e avançar para os estágios mais altos da fluência ágil não é fácil. Mas há sinais reveladores que mostram quando uma organização está no caminho certo. As organizações ágeis pioneiras permanecem no topo da dívida técnica, elevam a excelência técnica e suas equipes monitoram continuamente o progresso.
Aprenda sobre agilidade na prática
Essa mentalidade moldou o estilo de trabalho de algumas das empresas com melhor desempenho do mundo, gigantes da tecnologia como Microsoft, Netflix e Spotify; players de mídia como o grupo REA; e empresas de automóveis e transporte, como Daimler, Trainline e Uber.
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