Vemos uma mudança nos planos de migração acidental de nuvem híbrida ou de toda a propriedade para estratégias intencionais e sofisticadas de nuvem híbrida, polycloud ou portabilidade, nas quais as organizações aplicam princípios multidimensionais para estabelecer e executar sua estratégia de nuvem: onde hospedar seus vários dados e ativos funcionais com base em perfis de risco, capacidade de controle e desempenho; como utilizar seus investimentos em infraestrutura no local e reduzir o custo das operações; e como tirar proveito de vários provedores de nuvem e seus serviços diferenciados exclusivos, sem criar complexidade e atrito para os usuários que constroem e operam aplicativos.
Anthos é a resposta do Google para habilitar estratégias híbridas e multicloud, fornecendo um plano de gerenciamento e controle de alto nível sobre um conjunto de tecnologias de código aberto, como GKE, Service Mesh e um gerenciamento de configurações baseado em Git. Ele permite executar cargas de trabalho portáteis e outros ativos em diferentes ambientes de hospedagem, incluindo o Google Cloud e o hardware local. Enquanto outros provedores de nuvem têm ofertas semelhantes, Anthos pretende ir além de uma nuvem híbrida, funcionando como um facilitador de nuvem portátil usando componentes de código aberto, mas isso ainda está por acontecer. Temos visto crescente interesse no Anthos. Embora a abordagem do Google para nuvem híbrida gerenciada pareça promissora, ela não é mágica, e requer alterações nos recursos existentes na nuvem e no local. Nosso conselho para clientes que consideram usar o Anthos é fazer escolhas ponderadas entre a seleção de serviços do ecossistema do Google Cloud e outras opções, para manter o nível certo de neutralidade e controle.