Sempre fomos defensoras de que se escreva menos código. Simplicidade é um dos valores fundamentais subjacentes aos nossos padrões sensatos para o desenvolvimento de software. Por exemplo, tentamos não antecipar necessidades, e só introduzimos código que satisfaça requisitos de negócios imediatos, e nada mais. Uma maneira de conseguir isso é criar plataformas de engenharia que tornem possível tal ação em âmbito organizacional. Este também é o objetivo declarado de muitas plataformas low-code, que crescem em popularidade no momento. Plataformas como Mendix ou Microsoft Power Apps podem expor processos de negócios comuns para reutilização e simplificar os problemas de implantação de novas funcionalidades e colocá-las nas mãos das usuárias. Essas plataformas deram grandes passos nos últimos anos com capacidade de teste e suporte para boas práticas de engenharia. Elas são particularmente úteis para tarefas simples ou aplicativos acionados por eventos. Contudo, exigir que se adaptem a uma gama quase infinita de requisitos de negócios é algo complexo. Ainda que as pessoas desenvolvedoras estejam escrevendo pouco código (ou nenhum código), também devem especializar-se em uma plataforma comercial abrangente. Aconselhamos que as empresas considerem se precisam de todas as funcionalidades que tais produtos oferecem ou se é melhor ir atrás de Plataformas low-code delimitadas, desenvolvendo sua própria plataforma como um produto interno ou restringindo cuidadosamente o uso de produtos comerciais low-code para aquelas tarefas simples nas quais eles se destacam.
Uma das decisões mais complexas que as empresas enfrentam no momento é a adoção de plataformas de baixo código ou sem código, ou seja, plataformas que resolvem problemas muito específicos em domínios muito limitados. Muitas fornecedoras estão ocupando agressivamente este espaço. Os problemas que vemos com essas plataformas normalmente estão relacionados à incapacidade de aplicar boas práticas de engenharia, como controle de versão. Testar também é normalmente muito difícil. No entanto, notamos algumas novas participantes interessantes no mercado — incluindo Amazon Honeycode, que facilita a criação de aplicações simples de gerenciamento de tarefas ou eventos, e Parabola, para fluxos de trabalho em nuvem do tipo IFTTT. Por esse motivo, estamos incluindo novamente as plataformas limitadas de baixo código nesta edição. No entanto, continuamos com dúvidas sobre sua aplicabilidade mais ampla, uma vez que essas ferramentas, assim como algumas espécies de plantas, têm por característica avançar para além de seus limites e se emaranhar com outras. Por isso, ainda recomendamos cautela em sua adoção.
Uma das decisões mais complexas que as empresas enfrentam no momento é a adoção de plataformas de baixo código ou sem código, ou seja, plataformas que resolvem problemas muito específicos em domínios muito limitados. Muitas fornecedoras estão ocupando agressivamente este espaço. Os problemas que vemos com essas plataformas normalmente estão relacionados à incapacidade de aplicar boas práticas de engenharia, como controle de versão. Testar também é normalmente muito difícil. No entanto, notamos algumas novas participantes interessantes no mercado — incluindo Amazon Honeycode, que facilita a criação de aplicações simples de gerenciamento de tarefas ou eventos, e Parabola, para fluxos de trabalho em nuvem do tipo IFTTT. Por esse motivo, estamos incluindo as plataformas limitadas de baixo código nesta edição. No entanto, continuamos com dúvidas sobre sua aplicabilidade mais ampla, uma vez que essas ferramentas, assim como algumas espécies de plantas, têm por característica avançar para além de seus limites e se emaranhar com outras. Por isso, ainda recomendamos cautela em sua adoção.