O Open Application Model (OAM) é uma tentativa de trazer alguma padronização para o espaço de modelagem de plataformas de infraestrutura como produtos. Usando abstrações de componentes, configurações de aplicações, escopos e características, as pessoas desenvolvedoras podem descrever suas aplicações de uma forma agnóstica de plataforma, enquanto quem implementa a plataforma pode defini-la em termos de carga de trabalho, característica e escopo. Desde a última vez que falamos sobre o OAM, acompanhamos de perto uma de suas primeiras implementações, a KubeVela. A KubeVela está perto de lançar a versão 1.0, e temos curiosidade em saber se implementações como essa podem justificar a promessa por trás da ideia do OAM.
Falamos muito sobre os benefícios da criação de times de produto de engenharia de plataforma em apoio aos outros times de produto, mas colocar isso em prática é difícil. A indústria parece ainda estar procurando a abstração certa no universo da infraestrutura como código. Embora ferramentas como Terraform e Helm sejam passos na direção certa, o foco ainda está no gerenciamento da infraestrutura, em oposição ao desenvolvimento de aplicações. Também há mudanças em relação ao conceito de infraestrutura como software, com novas ferramentas como Pulumi e CDK sendo lançadas. O Open Application Model (OAM) é uma tentativa de trazer alguma padronização para este espaço. Usando abstrações de componentes, configurações de aplicativos, escopos e características, as pessoas desenvolvedoras podem descrever suas aplicações de uma forma agnóstica de plataforma, enquanto as implementadoras da plataforma podem defini-la em termos de carga de trabalho, característica e escopo. Resta saber se o OAM será amplamente adotado, mas recomendamos ficar de olho nesta ideia interessante e necessária.