A interface de usuário orientada a servidor continua a ser um assunto polêmico nos círculos de discussão sobre dispositivos móveis, porque oferece às pessoas desenvolvedoras o potencial de aproveitar os ciclos de mudança mais rápidos sem entrar em conflito com as políticas das lojas de aplicativos sobre a revalidação do próprio aplicativo para dispositivos móveis. A interface de usuário orientada ao servidor separa a renderização em um contêiner genérico no aplicativo móvel, enquanto a estrutura e os dados de cada visualização são fornecidos pelo servidor. Isso significa que as alterações que antes exigiam um percurso de ida e volta a uma loja de aplicativos agora podem ser realizadas por meio de alterações simples nas respostas que o servidor envia. Embora alguns times de aplicativos móveis muito grandes tenham obtido bastante sucesso com essa técnica, isso também exige um investimento substancial na construção e manutenção de um framework proprietário complexo. Tal investimento requer um caso de negócio convincente. Até que haja bons argumentos, talvez seja melhor proceder com cautela. Na verdade, nós tivemos algumas experiências com bagunças terríveis e excessivamente configuráveis que não entregaram os benefícios prometidos. Mas com o apoio de gigantes como Airbnb e Lyft, podemos verdadeiramente ver surgir alguns frameworks úteis capazes de ajudar a domar a complexidade. Fique de olho nesse espaço.
Quando criamos uma nova edição do Radar, muitas vezes experimentamos uma sensação de déjà vu. A técnica de UI orientada a servidor é um caso particularmente sólido, com o advento de frameworks que permitem que pessoas desenvolvedoras mobile se beneficiem de ciclos de mudança mais rápidos, sem infringir nenhuma das políticas da loja de aplicativos em relação à revalidação do aplicativo móvel em si. Já abordamos isso anteriormente sob a perspectiva de permitir que o desenvolvimento para dispositivos móveis seja escalado entre os times. A interface de usuário orientada a servidor separa a renderização em um contêiner genérico no aplicativo móvel, enquanto a estrutura e os dados de cada visualização são fornecidos pelo servidor. Isso significa que as alterações que antes exigiam uma viagem de ida e volta à loja de aplicativos agora podem ser realizadas por meio de alterações simples nas respostas que o servidor envia. Observe que não estamos recomendando essa abordagem para todo o desenvolvimento de UI. Na verdade, tivemos experiências com algumas bagunças terríveis e excessivamente configuráveis, mas, com o apoio de gigantes como AirBnB e Lyft, suspeitamos que não sejamos apenas nós da Thoughtworks que nos cansamos de tudo sendo feito do lado do cliente. Fique de olho nesse espaço.