Já destacamos ferramentas de teste de regressão visual previamente e observamos seus algoritmos evoluírem da comparação primitiva em nível de pixel para sofisticados métodos de correspondência de padrões e reconhecimento óptico de caracteres (OCR). As primeiras ferramentas de regressão visual geravam muitos falsos positivos e só foram úteis em estágios finais do desenvolvimento, quando a interface já estava estável. BackstopJS evita esse problema configurando seletores e viewports para apontar testes visuais para elementos específicos na página. O aprendizado de máquina tornou mais fácil detectar e comparar elementos visuais com mais precisão, mesmo que eles tenham se movido ou contenham conteúdo dinâmico. Essas ferramentas se tornaram cada vez mais úteis e estão bem posicionadas para aproveitar os últimos desenvolvimentos em IA e aprendizado de máquina. Várias ferramentas comerciais, como Applitools e Percy, agora afirmam usar IA em seus testes de regressão visual. Uma de nossas equipes tem usado o Applitools Eyes extensivamente com resultados satisfatórios. Embora os testes de regressão visual não substituam os bem formulados testes funcionais de ponta a ponta, eles são uma adição valiosa à caixa de ferramentas de teste. Estamos incentivando sua adoção porque eles se tornaram uma opção padrão segura como um elemento de uma estratégia abrangente de teste de IU.
Desde que mencionamos as ferramentas de teste de regressão visual em 2014, o uso da técnica cresceu e o cenário das ferramentas evoluiu. BackstopJS continua sendo uma excelente opção, com novos recursos sendo adicionados regularmente, incluindo suporte para execução em contêineres do Docker. Loki foi destaque em nosso último Radar. Applitools, CrossBrowserTesting e Percy são soluções SaaS. Outra menção notável é Resemble.js, uma biblioteca que diferencia imagens. Embora a maioria dos times usam indiretamente como parte do BackstopJS, alguns de nossos times a usam para analisar e comparar imagens diretamente de páginas da web. Em geral, nossa experiência mostra que as ferramentas de regressão visual são menos úteis nos estágios iniciais, quando a interface passa por mudanças significativas, mas certamente provam seu valor à medida que o produto amadurece e a interface se estabiliza.