8 práticas recomendadas para saúde mental e bem-estar emocional no trabalho
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Publicado: March 20, 2020
Profissionais estão gastando mais horas do que nunca "no trabalho". Isso pode ser creditado à natureza evolutiva das prioridades de negócios, juntamente com o quão conectadas estamos hoje. Organizações como a Thoughtworks estão trabalhando para entender como esta mudança de estilo e vida afetou as pessoas funcionárias e, portanto, fornecer mais suporte.
A cultura de trabalho "sempre disponível", que é particularmente predominante no setor de tecnologia, se apoia na privação de sono, ambientes de alta pressão, trabalho em diferentes fusos horários, alta tensão relacionada aos números de saída de pessoas da empresa e muito mais. Não é incomum para tecnologistas reclamar de desgaste, ansiedade relacionada ao trabalho e depressão. Para lidar com esses problemas, a Thoughtworks adota uma abordagem holística que leva em consideração tudo, desde políticas de pessoas a iniciativas de aprendizado e esforços de conscientização e sensibilização social.
Aqui está um resumo do que implementamos na Thoughtworks para promover a saúde mental e bem-estar no trabalho:
1. Desestigmatizar a saúde mental e o bem-estar
Nosso objetivo final é construir um local de trabalho inclusivo, onde todas as pessoas se sintam seguras e valorizadas. Isso significa que precisamos nos livrar do estigma associado à saúde mental e chamar atenção para seu impacto na saúde geral.
Nossos primeiros pontos de ação incluíram sensibilização e conscientização, enquanto nos concentramos na criação de um ambiente confiável, onde se pode reconhecer, se envolver e pedir ajuda. Algumas ferramentas que nos ajudam são oficinas de vieses inconscientes, usando o teatro como um meio para incentivar conversas significativas e se envolver com especialistas externas em saúde mental.
2. Adaptar o material de treinamento às diversas necessidades
Ao atender a uma força de trabalho tão diversa quanto a da Thoughtworks, as fontes de informação relevantes devem incluir exemplos contextuais que abranjam o espectro de gênero e diversidade geracional. O conteúdo também deve abranger tópicos como auto-cuidado, como reconhecer sintomas e como alguém pode apoiar outras pessoas.
3. Aumentar o Programa de Assistência Pessoal
Os serviços de assitência pessoal de uma organização devem incluir acesso ao bem-estar mental e emocional. Além de fornecer suporte telefônico e por bate-papo profissional e confidencial, as pessoas também devem ter acesso a sessões individuais de aconselhamento, conforme sua conveniência.
4. Criar um espaço para compartilhar vulnerabilidades
Pesquisas confirmam que a saúde mental, a saúde física e o desempenho relacionado ao trabalho são todos interdependentes. A criação de uma cultura de pertencimento em que as pessoas possam compartilhar suas vulnerabilidades é construída com base em conversas oportunas, liberdade para pedir ajuda, empatia e suporte intuitivo. As organizações devem lembrar que é preciso paciência e tempo para criar um ambiente de trabalho inclusivo, positivo e sem julgamento. Esse espaço pode eventualmente se tornar uma rede de segurança para colegas que mais precisam.
5. Verificar a saúde mental no ambiente de trabalho por meio de pesquisas anônimas
Os dados dessas pesquisas ajudam as organizações a avaliar o quociente de bem-estar emocional das pessoas funcionárias. Isso também ajuda as equipes de liderança e pessoas a criar estratégias para programas e investir em como projetá-los para a acessibilidade.
6. Promover o auto-cuidado
Iniciativas como sessões de meditação e mindfulness, aulas de yoga, e promoção de um espaço para desestressar no trabalho pode ajudar a lidar com a tensão relacionada ao trabalho.
7. Treinar a liderança e heads de áreas
As equipes de liderança, pessoas e D&I precisam de treinamento para identificar e reconhecer com sucesso sinais de doenças mentais e emocionais. Elas precisam se preparar para serem compreensivas, empáticas e não julgadoras. Elas precisaram das habilidades necessárias para apoiar as pessoas que trabalham na empresa como e quando for necessário.
8. Criar um hub de informações
Fóruns internos, intranet e hubs de comunicação deverão ser atualizados com as informações de contato para aconselhamento de emergência. Além disso, materiais de leitura ou conteúdo multiformato aprovado sobre temas relevantes de saúde mental devem ser disponibilizados para as pessoas.
Em um mundo em que locais de trabalho reconhecem historicamente o bem-estar físico como uma medida crítica, mas muitas vezes desconsideram a saúde mental e o bem-estar emocional, as conversas sobreesses tópicos são um sinal claro de progresso. Espero que os pontos listados acima ajudem as organizações a criar um espaço seguro para as pessoas lutarem contra e, eventualmente, previnirem o estresse mental. Considero isso um imperativo nos atuais ambientes de trabalho digitalizados, altamente estressantes e interconectados.
Uma version desse texto foi publicada no TechGig.
A cultura de trabalho "sempre disponível", que é particularmente predominante no setor de tecnologia, se apoia na privação de sono, ambientes de alta pressão, trabalho em diferentes fusos horários, alta tensão relacionada aos números de saída de pessoas da empresa e muito mais. Não é incomum para tecnologistas reclamar de desgaste, ansiedade relacionada ao trabalho e depressão. Para lidar com esses problemas, a Thoughtworks adota uma abordagem holística que leva em consideração tudo, desde políticas de pessoas a iniciativas de aprendizado e esforços de conscientização e sensibilização social.
Imagem: foto de um grupo de quatro pessoas em uma confraterização social, com duas delas se abraçando
Aqui está um resumo do que implementamos na Thoughtworks para promover a saúde mental e bem-estar no trabalho:
1. Desestigmatizar a saúde mental e o bem-estar
Nosso objetivo final é construir um local de trabalho inclusivo, onde todas as pessoas se sintam seguras e valorizadas. Isso significa que precisamos nos livrar do estigma associado à saúde mental e chamar atenção para seu impacto na saúde geral.
Nossos primeiros pontos de ação incluíram sensibilização e conscientização, enquanto nos concentramos na criação de um ambiente confiável, onde se pode reconhecer, se envolver e pedir ajuda. Algumas ferramentas que nos ajudam são oficinas de vieses inconscientes, usando o teatro como um meio para incentivar conversas significativas e se envolver com especialistas externas em saúde mental.
2. Adaptar o material de treinamento às diversas necessidades
Ao atender a uma força de trabalho tão diversa quanto a da Thoughtworks, as fontes de informação relevantes devem incluir exemplos contextuais que abranjam o espectro de gênero e diversidade geracional. O conteúdo também deve abranger tópicos como auto-cuidado, como reconhecer sintomas e como alguém pode apoiar outras pessoas.
Imagem: homem apresenta diante de uma sala cheia um slide que lê "School of Empathy"
3. Aumentar o Programa de Assistência Pessoal
Os serviços de assitência pessoal de uma organização devem incluir acesso ao bem-estar mental e emocional. Além de fornecer suporte telefônico e por bate-papo profissional e confidencial, as pessoas também devem ter acesso a sessões individuais de aconselhamento, conforme sua conveniência.
4. Criar um espaço para compartilhar vulnerabilidades
Pesquisas confirmam que a saúde mental, a saúde física e o desempenho relacionado ao trabalho são todos interdependentes. A criação de uma cultura de pertencimento em que as pessoas possam compartilhar suas vulnerabilidades é construída com base em conversas oportunas, liberdade para pedir ajuda, empatia e suporte intuitivo. As organizações devem lembrar que é preciso paciência e tempo para criar um ambiente de trabalho inclusivo, positivo e sem julgamento. Esse espaço pode eventualmente se tornar uma rede de segurança para colegas que mais precisam.
Imagem: um grupo de três pessoas conversa em volta de uma mesa, enquanto no fundo da sala duas pessoas também interagem
5. Verificar a saúde mental no ambiente de trabalho por meio de pesquisas anônimas
Os dados dessas pesquisas ajudam as organizações a avaliar o quociente de bem-estar emocional das pessoas funcionárias. Isso também ajuda as equipes de liderança e pessoas a criar estratégias para programas e investir em como projetá-los para a acessibilidade.
6. Promover o auto-cuidado
Iniciativas como sessões de meditação e mindfulness, aulas de yoga, e promoção de um espaço para desestressar no trabalho pode ajudar a lidar com a tensão relacionada ao trabalho.
7. Treinar a liderança e heads de áreas
As equipes de liderança, pessoas e D&I precisam de treinamento para identificar e reconhecer com sucesso sinais de doenças mentais e emocionais. Elas precisam se preparar para serem compreensivas, empáticas e não julgadoras. Elas precisaram das habilidades necessárias para apoiar as pessoas que trabalham na empresa como e quando for necessário.
8. Criar um hub de informações
Fóruns internos, intranet e hubs de comunicação deverão ser atualizados com as informações de contato para aconselhamento de emergência. Além disso, materiais de leitura ou conteúdo multiformato aprovado sobre temas relevantes de saúde mental devem ser disponibilizados para as pessoas.
Em um mundo em que locais de trabalho reconhecem historicamente o bem-estar físico como uma medida crítica, mas muitas vezes desconsideram a saúde mental e o bem-estar emocional, as conversas sobreesses tópicos são um sinal claro de progresso. Espero que os pontos listados acima ajudem as organizações a criar um espaço seguro para as pessoas lutarem contra e, eventualmente, previnirem o estresse mental. Considero isso um imperativo nos atuais ambientes de trabalho digitalizados, altamente estressantes e interconectados.
Uma version desse texto foi publicada no TechGig.
Aviso: As afirmações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de quem o assina, e não necessariamente refletem as posições da Thoughtworks.