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Edição #18 | Outubro 2021

Como se destacar na disputa por talento?

Leia o relatório completo
Em um mercado cada vez mais competitivo, que vive uma escassez de habilidades em áreas cada vez mais importantes, como analytics e cibersegurança, como as organizações – especialmente aquelas que não contam com o poder de atração das grande grandes marcas – podem se destacar como empregadoras? Quais são os segredos para garantir a retenção, o engajamento e a motivação de profissionais à medida que as expectativas aumentam e o trabalho remoto reescreve as formas como as equipes se conectam?


Nessa edição da Perspectives, as lideranças responsáveis pela estratégia de talento amplamente reconhecida da Thoughtworks compartilham recomendações práticas e princípios orientadores para encontrar e cultivar as pessoas certas, ao mesmo tempo desenvolvendo um ambiente de trabalho definido pela inclusão, pelo desempenho acima da média e por um compromisso profundo com o impacto.

 

Habilidades mais escassas

Fonte: Harvey Nash/KPMG

 

I. Expandindo o conceito de talento 

 

À medida que a tecnologia se torna mais onipresente, seu significado também vem se expandindo. As empresas devem reconhecer que existe uma dinâmica semelhante com tecnologistas, e que sua próxima contratação para a equipe de tecnologia pode vir do setor de varejo ou serviços financeiros, em vez de ciência de dados ou programação. Ao priorizar características como disposição para aprender e criatividade, as empresas podem construir um pipeline de talentos mais resiliente.


Marcus Thorpe, Global Head of Recruitment, Thoughtworks
“Se você conseguir demonstrar genuinamente uma proposta de valor autêntica como organização empregadora, e que as novas contratações terão colegas de trabalho excepcionais, atrair esses talentos será uma tarefa relativamente fácil.”

 

Marcus Thorpe
Global Head of Recruitment, Thoughtworks


II. Descobrindo o que as pessoas que trabalham em sua empresa desejam – e incentivando-as a abordar você 

 

Fatores "tradicionais", como remuneração e oportunidades de crescimento profissional, ainda desempenham um papel importante na atração e retenção de talentos. Mas uma pesquisa realizada pela Thoughtworks demonstra uma mudança perceptível no que as pessoas querem e esperam de suas empregadoras na era pós-pandemia. Considerações como a sensação de segurança psicológica, o propósito da organização e a capacidade de criar impacto tornaram-se críticas para uma nova geração de talentos em todo o mundo.

 

Tecnologistas hoje valorizam fazer parte de algo maior 

Fonte: Thoughtworks, por meio de pesquisa conduzida em 2021 com 100 tecnologistas nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Índia.

A pergunta era: "Quais aspectos do seu trabalho são mais significativos para você?” 

[As áreas destacadas indicam forte concordância das pessoas entrevistadas]

 

III. Criando uma comunicação – e uma gestão de desempenho – independente de localização

 

É cada vez mais evidente que o trabalho remoto não se trata de uma medida temporária, e isso representará desafios para as abordagens de treinamento e gestão que se baseavam fortemente na interação presencial. As organizações podem responder tornando-se mais intencionais quanto à comunicação, formação de equipes e feedback contínuo, além de basear a avaliação de desempenho em em objetivos mensuráveis, e não em impressões subjetivas.

 

As vantagens e desvantagens do trabalho remoto

Fonte: Hubble

 

IV. Aprendizagem contínua e desenvolvimento de talentos como chaves para reter – e para obter resultados

 

Uma abordagem bem-sucedida para talentos depende tanto da retenção daqueles que já fazem parte da organização quanto da descoberta de novos talentos, bem como garantir que o aprendizado seja um processo contínuo. As empresas mais efetivas conseguem trilhar os limites entre oferecer às pessoas um caminho para crescimento, sem forçá-las a se encaixar em modelos fechados, e incentivar as equipes a enfrentar desafios sem punir as falhas.

 

Fonte: Material do programa Thoughtworks University

V. Atualizando a abordagem de talento – e mantendo-a humana  

 

As organizações devem ficar atentas às oportunidades envolvendo tecnologias emergentes para identificar talentos e apoiar o processo de recrutamento, mas não devem recorrer à tecnologia como trunfo para se destacar na disputa por talentos. A interação humana continuará sendo o fator mais decisivo tanto para convencer as pessoas a se juntar a uma empresa, quanto para garantir que prosperem.


Joanna Parke, Chief Talent Officer, Thoughtworks
“A construção de relacionamentos, conexões e sentimentos de proximidade e pertencimento definitivamente se tornou mais difícil na nova realidade. A necessidade de ser intencional em relação às interações face a face tornou-se ainda mais crítica, para que quando essa hora chegar, seja com pessoas candidatas, clientes ou internamente, o foco esteja nas relações, no desenvolvimento de um senso de comunidade e no compartilhamento de conhecimento.”
 

Joanna Parke
Chief Talent Officer, Thoughtworks


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